quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Início. Semana 1.

Hoje, Quarta-Feira, vou concluir a minha primeira semana de estágio. Yupiii, mesmo porreiro pá… Calma, foi só a primeira. Mas o tempo passa depressa. Menos este horrendo tufão de calor. Bem, o dia lá começa como qualquer um outro de uma semana de trabalho. É isso mesmo, começa a rotina.
Uma caneca de café e umas fatias de pão. Com manteiga, claro. Já viram isto? Passei do iogurte e bolachas “Maria”, para isto. É como nas séries da televisão. Rotina. Ou então, estou a tentar dar em pessoa importante. Ah e tal, já bebe café de manhã.
Por acaso, só mudei de refeição para enganar a “miss” rotina. O estômago agradece. Cumpri esta primeira semana de estágio a um nível de pontualidade fenomenal. Sem espinhas. Tauuu!
Antes de chegar à empresa, a horas como sempre e como vocês o sabem tão bem, tenho de cortar “mato” pelo centro histórico da cidade. São ruas estreitas e calcetadas, com um ambiente medieval. É um sossego, não se avista alma penada.
Lá fui caminhado, ao meu passo, apressado por natureza e hoje ia a trautear uma música pela rua. Mas com os lábios semi cerrados. “All together now…”, “one… two… three… four…”, “can i have a little more…”. A música não me sai da cabeça. É contagiante e alegre. E eu, sou um rapaz alegre. Tento o ser, pelo menos. Às 08.53h o Sebastião já se encontrava aberto, com a esplanada montada e tudo. Isto é que é madrugar. Ainda dizem que o povo não trabalha. Recebi logo um sorriso, e um bom dia bastante amável da funcionária. Não esquece uma cara. Um cliente. Que simpática. 
O chafariz que vos falei no outro dia, aquele que fica aqui mesmo ao lado da empresa e que antes tinha peixinhos. Sim, esse mesmo. Hoje parece o aeroporto “ANA” de Lisboa. Havia um tráfego aéreo descomunal. Até faziam voos rapantes ao chão. Vrruummmm. Uma coisa é certa, eles têm uns excelentes travões.
A minha manhã de trabalho, hoje, resume-se basicamente a telefonemas. E vá, atendi o shôre présidante da junta de freguesia. Bastante simpático, o senhor Firmino. Como gosto de impor eficiência e rapidez nas tarefas que desempenho, dei um pulo ao “armazém” improvisado para ir buscar o dito material, e voltei noutro. 2 Minutos apenas. Como sabem, ninguém gosta de perder tempo, muito menos um présidante! Antes de sair, disse-lhe com um sorriso, “aguarde por aqui, está mais fresquinho”. Tão afável que o estagiário é. Eu sei. Sou o maior. Estou a brincar. E ainda fui mais prestável quando lhe disse que, “não se incomode, que levo o material até ao veículo e arrumo na porta bagagens”. Han Han um tratamento de luxo. Agradeceu-me com palavras comuns, e esticou a mão. Retribui, e disse, “foi um prazer conhecê-lo. Bom dia”. Até sei umas coisas.
Antes de ir almoçar, tentei realizar um telefonema, onde uma voz feminina respondia educadamente às minhas questões. Mas não sabia as respostas que aqui o “je” queria obter. Era só a assistente. Vá lá, forneceu-me o número pessoal do chefe da empresa que naquele momento estava em trabalho não sei onde. Deve ser deve. Agradeci e desliguei. Tentei ligar ao Shôre Ferreira, mas não atendeu. Sabem como é, horas de almoço à patrão. É logo do 12h às 15h. Estou a exagerar. Mas… Tentei uma outra vez, sem resposta.
Olha, se ele pode, eu também posso. E fui. O spot é o mesmo, o mesmo lugar e tudo. Parece que estava reservado. Hoje, pedi à cozinheira para me surpreender. E não é que superou todas as expectativas? Caldeirada de lulas, um mimo. Após voltar à casa mãe e encontrar umas colegas pelo caminho, recomendei aquele spot, já que naquele momento partiam à descoberta do almoço. Sou uma pessoa de excelência, com requinte.
E não é que foram mesmo lá degustar aquela comida comida, no local que sugeri? Sebastian, não falhas meu. Teve piada. Sebastian.
É verdade, não tive muito trabalho hoje por aqui. Surgiu um problema na empresa, e todos os departamentos se focaram nele. Assim a minha boss não teve meias medidas para orientar mais trabalho. Outlook, por hoje, está dispensado.
Saí às 15h. Tenho uma consulta importante à minha espera. Desejem-me sorte.

Por hoje, é tudo.
André Marquês.

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